Matéria de Memória – Carlos Heitor Cony

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  Titulo: Matéria de Memória

  Autor: Carlos Heitor Cony

  Editora: Companhia  das Letras

  Páginas: 197

Sinopse:

 Tino, Selma e João dão seus depoimentos sobre suas vidas amorosas. Cada personagem narra os mesmos episódios sob seu ponto de vista, deixando para o leitor a tarefa de montar o quebra-cabeça deste surpreendente romance sobre os desencontros do amor. Lançado originalmente em 1962, Matéria de memória é um romance em que se cruzam várias histórias de amor. Vividas como se a vida estivesse por um fio, são protagonizadas por personagens comuns, pelo tanto que estão sujeitos ao medo, à culpa e à dor. Mas são também personagens incomuns, pelo poder que têm de dar ao sofrimento a forma de uma segunda pele, de guardá-lo como se corpo e memória fossem uma única e mesma coisa. Do coração assustado de um menino que conhece o sexo no internato ao coração experiente de uma mulher madura que não conheceu o amor, tudo é concreto neste romance de Carlos Heitor Cony. Seus personagens, pura matéria, parecem ter sido feitos para durar em nossa memória.

Resenha

Esse foi o quinto romance escrito pelo romancista carioca Carlos Heitor Cony, que foi publicado, pela primeira vez, em 1962, esse romance possui três narradores, mas a Enedina bem que poderia também ter voz ativa, mesmo sendo coadjuvante ela consegue transformar a vida de um deles.

Protagonistas e suas histórias (in) comuns. Assim, Cony construiu o seu livro “Matéria de Memória” sendo um romance onde cada personagem conta a sua versão;  Tino, Selma e João. Suas vidas cruzam – se não somente porque possuem laços afetivos mas, sim, pela construção da visão que cada um vai adquirindo do outro.

Cada personagem sofre a sua maneira por não revelar seus sentimentos seja por medo ou por culpa. Há momentos que eles revivem acontecimentos marcantes e com isso o leitor vai tendo uma amostragem da personalidade de cada um.

Tino: estudou num internato, lá teve a sua primeira relação sexual, depois casou – se com Julinha, mas ela morrera muito cedo. É um pintor decadente e que a princípio busca na empregada Enedina prazer carnal, os dois vão se envolvendo cada vez mais e para ele é uma oportunidade de esquecer aquele sentimento (amor) que tanto o aflige e também uma forma de acabar com a solidão.

 Selma: uma jovem viúva, que se parece com a Greta Garbor teve dois filhos João e Julinha, (a filha morrera com pouco tempo de casada ) e é a ex-sogra do Tino pelo qual  nutre um amor secreto  e na busca por esquecer, tem vários amantes e numa última tentativa parte para uma viagem, contudo, isso não foi possível até que uma cantada de um passageiro possuindo o mesmo nome de seu falecido marido André.

João: filho de Selma, comunista, traído e abandonado pela esposa ele vive infeliz não somente por ter descoberto isso, mas, sobretudo, por nutrir um ódio de fatos que atormenta a sua memória sendo que nunca concretizou – se e com isso não possui boa relação com a sua mãe e nem com o ex- cunhado.

Os três personagens sofrem em silêncio mantendo na memória os seus desejos e as suas angústias. Os personagens se mostram únicos, mas possuindo dependência pelo outro, cada um sofre e vive a infelicidade a sua maneira, trazendo sempre na memória os seus tormentos.

Como no Brasil e no mundo da época da primeira publicação, pairavam muitas incertezas, é assim, que a trama é construída, no amor bloqueado pelas circunstâncias sendo a solidão e a tristeza fruto disso. O livro é antes de tudo um romance do abandono, das renúncias e de suas consequências.

Fábio Siebra

                                     O Autor

Fonte : ABL

Crédito: ABL

Carlos Heitor Cony é jornalista, escritor e membro da Academia Brasileira de Letras desde 2000. Atualmente, ele é comentarista da rádio CBN e colunista do jornal Folha de São Paulo tendo reprodução da sua coluna em diversos outros jornais do País. Autor de dezessete romances, diversos livros de crônicas e adaptações de clássicos da literatura estrangeira. Como romancistas ganhou os prêmios Jabuti (4), Livros do ano (2), Prêmio de Machado de Assis, Prêmio Nacional Nestlé e duas vezes o Prêmio Manuel Antônio de Almeida.Recebeu do governo francês a Ordre des Arts et des Lettres (1998 – Paris). (Mais informações  sobre o escritor: http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=104 ) ou ainda ( http://www.carlosheitorcony.com.br/)

SER versus TER

É impressionante como a superficialidade anda dominando as pessoas, não se buscam mais no próximo as suas qualidades – o ser. O ter parece que aderiu uma forma de determinar quem deve ou não  olhar; abraçar, ter amizade e blablabá…

Foto retirada do Google Imagens.

Foto retirada do Google Imagens.

Claro que sempre existiram os interesseiros e os oportunistas. Só que hoje isso é bem mais comum, banal. Cada um lutando pelo melhor “pedaço do bolo”.Você percebe que alguém está consigo somente pelo status, pelo que você representa ou possui. Sente – se um inútil é como se a sua existência fosse determinada somente pelo que você possui.

Ainda bem que existem as exceções, ah, e como é bom ver, vivenciar experiências de alguns que fogem a regra e que valorizam as pessoas pelos seus valores morais e não aqueles valores pagáveis.

Enquanto uns estão tristes por não verem o seu ser prevalecer diante de seus relacionamentos pessoais há aqueles que representam o outro lado da moeda. Aquele que usa do ter a todo o momento para conseguir tudo. Sendo que esse tudo não passará de um engano.

É triste constatar que há quem prefira viver dessa forma seguindo as pessoas pelo ter ou usando o ter para obter em troca algo mesmo que artificial com as pessoas. O dilema persiste, afinal não dá para abdicar do que se tem só para saber quem está ao seu lado como também não dar para fazer o uso desse artifício para conseguir algo.

Mais cedo ou mais tarde, as máscaras caem.

Fábio Siebra

Resenha do livro “Diário de um Banana” do Jeff Kinney

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Livro: Diário de um Banana

                                                               Autor: Jeff Kinney

                                                                 Tradução: Antonio de Macedo Soares

                                                                               Editora: Vergara e Ribas

                                                                                         ISBN: 9788576833932

                                                                                         Páginas: 217

Gênero: infantojuvenil

Sinopse

Não é nada fácil ser criança. E ninguém sabe disso melhor do que Greg Heffley, que se vê mergulhado no ensino fundamental, onde fracotes subdesenvolvidos dividimos corredores com garotos que são mais altos, mais malvados e já se barbeiam.

Em Diário de um Banana, o autor e ilustrador Jeff Kinney nos apresenta um herói improvável. Como Greg diz em seu diário: Só não espere que eu seja todo “Querido Diário” isso, “Querido Diário” aquilo.

Para sorte, o que Greg Heffley diz que fará e o que ele realmente faz são duas coisas bem diferentes.

Resenha

Esse é o primeiro livro da série Diário de um Banana que até agora no Brasil foram publicados 6 títulos e o próximo título  provavelmente será publicado em 2013 e fora esses ainda tem as duas edições Diário de um Banana Faça você mesmo e Diário de um Banana – o Diário do Filme publicado pela mesma editora. Neste primeiro conta como o Gregory começou a escrever o seu diário, ops, foi mal, começou a escrever o seu caderno de memórias.

A história criada por Jeff Kinney conta a história desse garoto e traduz muito essa fase de nossas vidas cheias de mudanças que é o começo da puberdade, o dia a dia na escola e os desafios para subir no ranking da popularidade na companhia do seu amigo também nada popular Rowley e de quebra, ainda resta aquele irmão mais velho chato que vive lhe pertubando. O garoto passa por cada aventura e cada enrascada, mas sempre está aí pronto para outra.

A narrativa é bem cativante e divertida. Além de fácil compreensão, rápida e as ilustrações dão um toque de dinamismo ao livro. Apesar de ter o subtítulo um romance em quadrinhos o livro, no entanto, vale o lembrete que o livro não é em formato de quadrinhos.

(…) isto é um LIVRO DE MEMÓRIAS, não um diário. Eu sei o que diz a capa,mas, quando a mamãe foi comprar essa coisa, eu disse ESPECIFICAMENTE que queria um caderno sem a palavra” diário” nele.    Pág. 01

Diário de um Banana - reprodução

A única razão de eu sair da cama nos fins de semana é porque chega uma hora que eu não aguento mais o gosto do meu bafo. Pág. 16

A leitura é de fácil compreensão, rápida e as ilustrações dão um toque de dinamismo ao livro. Apesar de ter o subtítulo um romance em quadrinhos o livro, vale o lembrete que o livro não é em formato de quadrinhos. Por fim, o Greg não é nem um herói ou um anti- herói. Ele é apenas um menino.

E claro que eu peguei o bordão:  Epa Neném! hehehe… É óbvio, que já comecei o segundo livro Diário de um Banana – Rodrick é o cara. E, em seguida lerei os próximos livros e assistirei aos filmes, sim os dois primeiros livros já foram adaptados para o cinema.

Desde 2007 quando foi lançados lá nos Estados Unidos a série já foi adaptado para mais de 30 países e já vendeu mais de 40 milhões mundo afora parte desses milhões foram comprados por nós aqui no Brasil.

A internet foi o fator determinante para a consagração da série. Depois de não conseguir receber vários nãos, Jeff decidiu publicar o livro na web e o sucesso foi tanto que ele com seguiu um contrato com uma editora e vem emplacando um sucesso atrás do outro e junto dele ainda os filmes. Hoje o autor é um dos escritores mais bem pagos do mundo.

O Autor

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Jeff Kinney começou sua carreira desenvolvendo e projetando jogos online. Em 2007, lançou a série Diário de um Banana,  que chegou a liderar a lista dos livros mais vendido do New York Times. Dois anos a revista Times indicou Jeff como uma das 100 Pessoas Mais Influentes do mundo. É o criador do site de jogos online Poptropica.Passou sua infância na região de Washington, D.C., e em 1995 mudou  – se para New England. Hoje, Jeff mora no sul do estado de Massachusetts com a mulher e dois filhos.

E Que Venha 2013!

Olá Pensadores,

Ao som de 2012 do Silva eu faço o balanço de como foi o meu ano.

O fim do mundo vi dessa sacada
Mas hora alguma quis pular, quis pular
Quem se apressou perdeu toda essa luz crepuscular

Não quero certo, gosto mesmo do incerto
Pode ser belo o feio visto de perto
O avesso às vezes dá certo

Vejo só o lusco-fusco e eu reparo
É o fim do mundo e o que sei
É que eu não sinto mais medo

2012 está chegando ao fim. E ele vai deixando saudade junto com todos aqueles que eu convivi neste ano, ou que te alguma forma contribuíram para mais um tijolo nessa minha construção. O ano de 2012 foi um ano que eu vivi sem criar grandes expectativas, deixar rolar e deu certo.

O ano  começou eu tendo que tomar  decisões quase sempre indecisas (elas me perseguem). Eu relaxei e deixei a vida me levar (igual a letra daquele pagode) e não poderia ter dado outra. Ainda bem que tomei as decisões acertadas. Depois de um tempão longe da blogosfera eu retorno com o blog, deixando – o novamente  público. As atualizações não foram tão frequentes como eu gostaria que fosse  mas é aquela coisa falta de tempo.

Na faculdade, adquiri novas experiências tive alguns embates e não poderia faltar os momentos hilários vividas  tanto em terras ”Tidianas” como nas nossas visitas técnicas. E que as panelinhas um dia torne um panelaço à la Argentina e  com o despertar por lutar pelos direitos coletivos seja de engajamento de todos.

Neste ano tive o privilégio de conhecer gente fantástica  nos diversos lugares que fui e de fazer parte  de um projeto de extensão na faculdade que  ampliou a minha visão para o que se refere ao campo no Brasil e principalmente A Comunicação que é o foco do projeto. Foi bom ver que tem jovens que querem mudar a sua realidade, no projeto percebi pessoas que assim como eu aprenderam bastante com tudo o que estamos vivenciando.

Depois conheci O Levante Popular da Juventude (organização de jovens militantes voltada para a luta de massas em busca da transformação dessa sociedade capitalista-patriarcal-racista que aí se encontra) à convite da Raissa (do qual agradeço – Ah, ela também é do projeto de extensão) e venho conhecendo mais gente bacana em prol dessa construção por um Brasil mais justo. O Acampamento Regional do Vale do São Francisco do Levante foi Massa! Maravilhoso! E de grande aprendizado para todos os que lá estiveram.

Na família, grandes mudanças e inúmeros desafios enfrentados. A união prevaleceram diante de todos os  fatos. Me diverti muito, chorei, aprendi muito e cresci. Enfim, muita coisa aconteceu em 2012 e  2013 já bate a porta. Claro que irei seguir o mesmo, deixando tudo acontecer naturalmente ser criar grandes expectativas e óbvio que com foco e esperança de momentos ainda melhores.

Obrigado à todos que contribuíram para que o ano 2012 entre na galeria dos Anos Incríveis.

E que venha 2013!

Seja Você!

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De vez em quando precisamos reavaliar o que realmente é importante e que vale a pena. É chegado o momento crucial em nossas vidas – seguir e enfrentar tudo que está por vir ou recuar e nos prender em nossas máscaras.

Talvez, por um determinado tempo impere dúvida e essa dúvida é que vai nos corroendo a alma. Vivemos numa época que nos obriga a ser práticos e rápidos. No entanto, vamos deixando os dias passar e empurrando com a barriga as soluções importantes sobre nossas vidas. Nós mesmos, nos limitamos a tentar até esquecer por certo momento só por pensar na possibilidade de desagradar alguém. Ora, se eu estou  me enganando  já estou desagradando alguém. Eu.

Há momento que o Eu tem que prevalecer e isso não tem nada a ver com ego é somente uma questão de bem está com nossa própria consciência. Alguém já parou para pensar que viver de aparências e mentido para você mesmo só acarretará em uma única coisa : INFELICIDADE e o pior é que ela não vem sozinha. Ela sempre vem acompanhada de coisa pior.

Então convido a sair do armário; quebrar correntes e a viver sua vida sendo quem você é. Claro, com suas qualidades e defeitos que lhe cabe e que todos temos. Não dá mais para continuar no martírio de viver exclusivamente em função de uma pessoa (as) ou coisas e que essas pessoas (ou coisas) a dominam tornando você não mais um ser pensante e independente e sim um ser que vegeta e que necessita da proteção a todo instante.

Viver a vida com um novo olhar é possível principalmente quando se é dono de si e quando aceita-se como é. Evitando fazer essa reflexão amanhã fazendo agora mesmo e tentando sempre dosar opiniões que chegam até mim. Conselhos nada mais são de que troca de experiência de quem já passou por algo igual ou parecido com o que se apresenta para você nesse momento. O bom é sempre filtrar a parte que é importante na minha vida.

Não podemos evitar que alguém chegue a machucar em nossas decisões, isso será inevitável. Não podemos é ser omisso conosco.

Fábio Siebra

Resenha do Livro ‘ Se eu pudesse viver minha vida novamente’ do Rubem Alves

Se eu pudesse viver minha vida novamente

Livro: Se eu pudesse viver minha vida novamente 

Autor: Rubem Alves

Editora: Verus

Páginas: 128

Eu definiria o livro em apenas uma palavra: Sabedoria.

Passamos a vida inteira em busca disso,mas as simplicidades das coisas é o que há E quem as percebe e as preserva para mim esse é o verdadeiro sábio e essa pessoa com certeza é (ou será ) feliz.

O livro nos proporciona uma viagem nostálgica há momentos únicos aquelas coisas que a gente começa a dar valor quando não as tens mais.Em poucas páginas, você aprende a valorizar o simples e isso tem um significado enorme para nossas vidas. Imagine – se daqui há alguns anos, quais serão as coisas ou pessoas que lhe farão falta. Fazendo isso, você compreenderá facilmente o livro.

”Pelo poder da imaginação um cabo de vassoura se transforma num cavalo e uma caixa de sapatos vazia amarrada a um barbante é um carrinho pois assim era o meu pai : ele sabia transformar nadas em coisas boas. ” pág. 77

E nessa escrita cheio de ambientes revisitados na infância, adolescência e fase adulta. O autor revive e proporciona a nós leitores um passeio onde se encontra citações e ensinamentos que o próprio Rubem quer enfatizar, os ensinamentos deixado pelo seu pai, os ensinamentos dos grandes escritores e de todos aqueles construídos por sua formação como ser humano.

” O bom da literatura é que ela nos faz viajar por tempos e lugares aonde agente nunca foi e nunca irá ” pág.121

É um livro que se enquadra em um auto-ajuda e segue esse papel direitinho,de cara já nos coloca a refletir sobre nossas atitudes para com nossa vida e seguindo cada linha, cada mensagem faz você mudar sua visão do que realmente é importante para o que é fútil.

O ruim do livro se encontra na sua totalidade de páginas,ah, que pena que é breve. Você vai lendo e quando ver já chegou ao fim. No entanto, suas mensagens são extensas, intensas e que com certeza eternas.

O Autor:

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Rubem Alves é pedagogo, poeta, filósofo, cronista , contador de estórias, ensaísta, teólogo, acadêmico, autor de livros para crianças, psicanalista. É membro da Academia Campinenses de Letras e professor emérito da Unicamp. Mais sobre o autor no aqui.

Uma garota e uma página no Facebook

Pelo o titulo deste post e para quem não vem acompanhando a noticia pode ficar pensando o porquê de uma garota e uma página no Facebook. Cria – se milhões de páginas todos os dias por lá. O que a difere das demais é que a sua página fala sobre problemas da sua escola.

Na construção deste post a página já tinha mais de 174 mil curtidas

A estudante Isadora Faber de apenas 13 anos vem ganhando as páginas dos jornais, revistas, blogs e sites de todo o país. Porque ela criou a página “Diário de Classe” e nela a garota denuncia falhas na infraestrutura e no pedagógico através de fotos, textos e vídeos. Ela ainda afirmou que a página não teve uma boa aceitação por parte da direção, alguns professores e colegas.

É muito bom ver uma pessoa tão jovem e com consciência da sua responsabilidade como cidadã, que é de cobrar que o dinheiro público seja aplicado de forma correta na infraestrutura e a respeito da parte pedagógica ela como aluna tem todo direito de expor as falhas, afinal ela diretamente será a principal prejudicada.

Em pouco tempo, a fanpage ganhou tamanha visibilidade que o número de curtis aumentou na proporção das matérias a respeito, e o efeito disso já pode ser percebido pelas novas atualizações da página mostrando a melhoria já alcançada.

Foto retirada da fanpage Diário de Classe

(Novo bebedouro – foto também da fanpage)

Curiosidade: Ela se inspirou na menina inglesa Martha Paybe que criou o blog Neverseconds e começou a fotografar as refeições de sua escola ele ganhou repercussão nacional e internacional porque autoridades locais tentaram impedir a atualização da página, nas fotos estava nítida a falta de cuidado com a nutrição das crianças.

Não Subestime!

Quantas vezes fazem pré – julgamentos desnecessários e que limita a nossa visão a uma pequena brecha de luz. Falamos incessantemente de justiça, mas, vivemos cometendo injustiça e a justiça de consciência parecem não existir igual a outra.

Geralmente compramos um produto porque ele é bonito e vai atrair olhares. Um exemplo e muitas vezes compramos algo só pela embalagem, quem nunca comprou um livro pela capa? Às vezes, o conteúdo ficou a deixar mas você fora atraído pela capa.

Somos atraídos por pessoas e objetos que aparentemente tem tudo para dar certo. Aparenta ter conteúdo, mas, é só a capa. Já outras vezes nós mesmos subestimamos olhares, jeito de falar, andar, roupas, enfim, rotulamos como se isso fosse fatores preponderantes para uma pessoa ter conteúdo. Afinal, conteúdo está no ser e não no ter.

Viver subestimando é que nos priva de ter ótimos momentos existindo até a atração pelo fracasso pelo simples fato de subestimarmos nossa capacidade de sobressaí de fatos adversos e de tentar não ver além das aparências. Quantos momentos poderiam ter sido proveitosos se deixarmos um pouco essa nossa “capacidade’’ de viver a julgar as pessoas sem que essas nem sequer falaram ou fizeram nada.

Escuto o pessoal falar e confesso que também já falei muito – meu santo não bateu com o de fulano – só de olhar sem nem dá oportunidade de conhecer a pessoa.

Eu diria: Não Subestime! Você  pode ser o fulano.

Sei muito bem que não se muda pensamentos e atitudes da noite para o dia é algo que vem sendo construída aos poucos, mas, não custa nada começar a olhar a sua vida com outros olhos. Ainda há muito que descobrir e a sua volta por cima pode está escondida em você mesmo.

Você pode está diante do espelho e não reconhecer-se. Não subestime sua capacidade de superação e não se perca em seus preconceitos.

Aprender a viver com as diferenças é fundamental para que o sonho de igualdade possa existir.

Fábio Siebra